sábado, 26 de fevereiro de 2011

PROFESSORES SOLICITAM APOIO DA SOCIEDADE CIVIL AO MOVIMENTO GREVISTA


A categoria dos profissionais da Educação da Rede Pública Municipal vem solicitar o apoio da população santarena ao movimento grevista que se estabelece em Santarém desde o dia 22 de fevereiro como protesto pelo descanso com a educação no município. No dia 24, mais de 350 representantes da categoria, seguiram em caminhada para frente da prefeitura e  em seguida para o Forúm, mas o fato tomou força no dia 25, após sair o resultado de uma ação cautelar impetrada contra este Sindicato pela procuradoria geral do município na qual o juiz Waltenci Alves, que responde pela 8ª Vara Civil do Município, deu parecer  favorável ao governo, o que causou mais indignação a estes profissionais e os fez decidir em Assembléia pela continuação da greve.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ESCLARECIMENTO DO SINPROSAN AO POVO SANTARENO


A categoria dos profissionais da educação da rede pública municipal vem esclarecer ao povo santareno  que a única  reivindicação que faz no momento é sobre o ajuste da tabela de vencimentos da categoria, que o Governo desde o ano de 2009 não repassa para a Câmara e nem para o sindicato, deixando assim dúvidas sobre uma prática honesta do Governo para com os professores
Afirmamos que o movimento grevista se dá diante da recusa do Governo em avançar nas negociações, dizendo  não querer ser irresponsável. Mas vejamos o quanto esse governo está sendo responsável: as casas do PAC do bairro Uruará já foram entregues? Quanto, os motoristas santarenos estão gastando em manutenção de carros e motos por conta da buraqueira nas vias de Santarém? E mais um exemplo desse descaso é uma cratera existente em frente a Escola Helena Lisboa na qual já caiu até aluno. Quantas vidas foram ceifadas nos últimos três anos em Santarém por conta da ineficiente  fiscalização no trânsito? O que dizer sobre o atendimento precário no Hospital Municipal e nos postos de  Saúde de  Santarém que não suprem as necessidades da população? Os profissionais da educação também sofrem com essa carência, pois já morreram muitos desses profissionais, por não terem condições de cuidar de sua saúde e não poder contar com os órgãos públicos que deveriam ser os responsáveis por isso.
A população santarena vive momentos de abandono por parte do governo municipal e nesse contexto estão os professores, o salário é baixo, a exigência de resultados é forte, as condições de trabalho são mínimas,  a programação da grade de programas e projetos nunca são discutidos com o sindicato que representa a categoria.
A greve é um instrumento que ampara o trabalhador na reivindicação de melhorias  salariais  e   trabalhistas, quando se trata da educação as  melhorias não são apenas para os salários dos professores mas principalmente para a qualidade do ensino no município. É necessário aqui esclarecer que  esta medida ocorre somente em situações onde não há negociações, como no caso atual.
No que diz respeito  ao pagamento, pelos cálculos dos professores, há uma perda hoje de mais de 12%, na valorização do profissional, pois o governo não ajusta a tabela de vencimentos como vinha praticando desde 2002 até o ano de 2008, quando a lei 17.246/2002 foi reformulada, referente ao Plano de Cargo, Carreira e Remuneração - PCCR.
Os professores acreditaram na honestidade do governo, prevendo que após a reformulação da lei citada a prática continuasse, isto é, que o governo trataria o nível I (professores com o curso de magistério) equiparando ao salário mínimo e assim calculasse os 60%, previsto na lei,  para o nível II (professores graduados). Porém o governo simplesmente realizou o repasse do Índice Nacional de Preço ao Consumidor - INPC, praticando uma tabela imprópria, ou seja, a tabela do governo não foi remetida para a Câmara municipal e tampouco anexada a lei reformulada em 2009 (Lei 18.248). Por que o governo deixou de organizar a tabela em 2009 e 2010? Qual foi a real intenção do governo em "esquecer" de enviar para a Câmara a tabela? Isso no mínimo é confuso.
Mas o objetivo aqui é esclarecer à população santarena  que a greve está ocorrendo não para pedir o aumento salarial, como está sendo divulgado pelo governo, mas sim pelos direitos assegurados no PCCR,   é impossível explicar neste todos os detalhes da reivindicação, haja visto serem vários fatos acumulados, no entanto acreditamos que  os pontos explicados acima tenham servido como base de entendimento.
Aproveitamos  para pedir seu apoio em mais esta luta pela qualidade na educação de nossas crianças, os professores precisam ser respeitados em seus direitos. O Educador Paulo Freire já dizia  que “as coisas podem até piorar, mas também que é possível intervir para melhorá-las”. Enquanto profissionais da Educação estamos fazendo a nossa parte.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Professores podem grevar a partir desta terça (22)

Os profissionais da educação da rede municipal decidiram em Assembléia da categoria, realizada dia 17 de fevereiro (frequencia de 740 professores, técnicos, diretores e secretários) que estarão em greve por tempo indeterminado a partir de terça feira (22.02) à tarde e, já marcaram encontro na sede do sindicato para as 15 horas de onde pretendem sair em caminhada por algumas das principais vias da cidade em protesto pela atitude do governo de não ceder nas negociações com a categoria.
Diga-se que pelos cálculos dos professores, há uma perda hoje de mais de 12%, na valorização do profissional, pelo fato do governo não ajustar a tabela de vencimentos como vinha praticando desde 2002 até o ano de 2008, quando a lei 17.246/2002 foi reformulada. Os professores acreditaram na honestidade do governo, prevendo que após a reformulação da lei citada a prática continuasse, isto é que o governo trataria o nível I equiparando ao mínimo e daí calculasse os 60% para o nível II (prática desde 2002), porém o governo simplesmente realizava o repasse do INPC, praticando uma tabela imprópria, ou seja, a tabela do governo não foi remetida para a Câmara municipal e tampouco anexada a lei reformudada (Lei 18.248/2009). Por que o governo, na pessoa do sr. Kássio Portela deixou de organizar a tabela em 2009 e 2010? Qual foi a real intenção do governo em "esquecer" de enviar para a Câmara a tabela? Isso no mínimo é confuso.  



               

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Assembléia Extraordinária do SINPROSAN


Representantes da Comissão de negociação

Casa cheia!!!!!


Mais uma vez os professores responderam ao chamado




Os professores se reuniram em massa na sede do Sindicato e decidiram optar pelo estado de greve. No proximo dia 17 de fevereiro voltarão a se reunir em Assembléia.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Negociação frustrada

Mais uma vez o Governo se mostra extremamente cauteloso nas negociações com o SINPROSAN, somente cedeu com respeito a data de iniciar as pesquisas para averiguação legal e econômica, mas a consequencia permanece na proposta anterior, ou seja concessões de ajuste só para maio. A categoria foi incisiva na sua decisão, solicita o ajuste da tabela de vencimento agora em fevereiro. A categoria não está reivindicando aumento salarial ainda, mas sim e, tão somente, o ajuste da tabela de vencimento. O percentual de perdas chega a mais de 12%, para a categoria isso significa muito. O Governo pode valorizar os educadores ainda mais. Tente imaginar o que é lidar diariamente com 60 crianças em sala de aula, se esforçando para atender as necessidades de cada uma dessas crianças, multiplique esse fator por 200 dias! Essa é lida de um professor na rede municipal. Para efeitos colaterais, só no ano de 2010 faleceram aproximadamente 10 professores, em 2011 já fecleceu 01. Se fosse por idade tudo normal, porém essas professoras faleceram com média de idade de 47 anos, nem chegaram a se aposentar. Por conta disso os professores conclamam a sociedade santarena a se juntarem nessa causa, uma educação de melhor qualidade para nossa terra.   

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Esclarecimento a população santarena

Já existe a especulação de que os professores já estão em greve. Isso ainda não está ocorrendo e só se concretizará  a partir do dia 14 de fevereiro, se o governo municipal não se sensibilizar com a situação dos educadores. Portanto está nas mãos do governo a decisão.
Queremos chamar a população para a reflexão, poderia um professor ministrar sem a formação acadêmica necessária? Poderia um professor que ganha um salário mínimo custear um curso superior numa faculdade? Quem manteria sua família? Como esse professor sobreviveria? Hoje um professor com mais de 20 anos de carreira ganha um salário mínimo. Sabem quanto ganha um  secretário de administração, um secretário de finanças, um secretário de educação, um secretário de governo e assim por diante? Bem mais que um educador. Quantas horas eles dedicam aos vossos filhos? Sabem quantos professores faleceram em 2010, porque não tiveram tempo de ir ao médico, com temor de prejudicar os alunos, sem ter a oportunidade de desfrutar de uma tão sonhada aposentadoria? Foram aproximadamente uma dezena. Quantos serão em 2011?  
Pedimos socorro a Deus e a população de santarém, somente com essa ajuda poderemos sensibilizar um governo que fez muitas promessas de políticas públicas para o bem de Santarém.
Se há um futuro para as futuras gerações em nosso municipio, não esqueçam, a base  depende de uma educação de boa qualidade nas escolas. Os educadores santarenos tem essa meta na vida, ter uma Santarém sempre melhor.  

Permanece impasse entre Governo e SINPROSAN

A categoria dos profissionais da educação da rede pública municipal reunida em Assembléia Geral no último dia 07 de fevereiro do corrente onde discutiu o percentual a menos de aproximadamente 10% em 2009 e 13% em 2010 na tabela de vencimentos. A lei diz, " Para efeito de progressão vertical dos cargos de professor fica estabelecida a diferença de:    § 2º alínea a, de 60%  (sessenta por cento) entre o nível I e o nível II (Lei 18.248/2009 - PCCR), a categoria decidiu que não iniciará o ano letivo de 2011 na data prevista pelo governo (14 de fevereiro) e estará paralisada a partir da data citada, caso o governo não negocie o ajuste da tabela de vencimentos para o mês de fevereiro. As perdas são grandes e o prejuízo enorme no bolso e na vida dos educadores santarenos.
Em 2009 a verba do FUNDEB foi de um montante de 78 milhões, em 2010 de 88 milhões e a previsão para 2011 é de 113 milhões. Existe verba para pagar os educadores, o problema é que o Governo contrata um número excessivo de servidores temporários, inchando a folha e acarrentando diminuição na carga horária dos servodores efetivos. E olha que a educação seria a menina dos olhos do governo do PT em Santarém! 

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Governo Municipal não valoriza professores

Da reunião entre Governo e SINPROSAN realizada dia 28 de janeiro de 2011, concluiui-se que não há interesse por parte daquele em praticar um dos itens de valorização dos profissionais da educação da rede pública municipal, o governo afirma estar pagando criteriosamente os servidores da educação, vejamos as situações, hoje um professor com magistério no nível I está percebendo pela tabela do Governo (foi apresentada pelo Sr. Kássio Portela, Secretário Municipal de Administração) R$ 469,00 com atuação há mais de 21 anos na função, pode! Enquanto o salário mínimo atual é de R$ 545,00; o governo desde o ano de 2009 não apresenta a tabela de vencimento para ser anexada ao PCCR (Lei 18.248/2009) e pior, a Câmara Municipal não se preocupou em averiguar o cumprimento da lei citada até hoje; o percentual do nível I para o nível II deve ser de 60% (Lei 18.248/2009, Art. 64, §2º),  hoje o governo pratica aproximadamente 48%, portanto os professores estão num prejuízo de mais de 12% desde 2009; em 2009 a receita do FUNDEB foi de 78 milhões, em 2010 88 milhões e para 2011 a previsão é de 113 milhões, como pode o Governo argumentar que não tem dinheiro para a educação! Bem, a categoria estará reunindo dia 07 de fevereiro pela tarde e provavelmente não inicirá o ano letivo de 2011 previsto para o dia 14 de fevereiro, contudo, ainda se aguarda outra resposta que seja positiva do Governo para evitar um grande transtorno para a sociedade santarena. A categoria não abre mão de seus direitos, já chega de perdas e mais perdas. Todos os professores e pessoas que fizeram o concurso público 01/2008 e que foram aprovados devem se fazer presentes na assembléia